2005/11/13

Prova dos Tarecos 2005


Retirado do Blog "Vila Alva a Aldeia Branca" aqui fica o programa (provisório, segundo a mesma fonte) da Prova dos Tarecos 2005 :

26 de Novembro de 2005
10h00 Início da prova dos vinhos em concurso, pelos provadores:Eng. Rui Coelho - Quinta do Carmo;Eng. Pedro Ribeiro - Herdade dos Grous;Eng. Francisco Mata – ATEVA;Sr. Domingos Lareiro – Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito;
10h00 Início do passeio de BTT: “I Rota das Vinhas”
11h00 Prova comentada de vinhos, aberta à população
15h00 Sessão de colóquios“Vinhos de qualidade: Normas a observar na implementação da vinha”Eng. Francisco Mata - ATEVA“Como melhorar a qualidade do vinho”Eng. Rui Coelho – Quinta do Carmo
17h00 Prova dos vinhos em concurso, aberta à população
21h30 Noite de Fados com Maria dos Santos e Pedro Viola. Acompanhados à guitarra por Jorge Franco e Carlos Franco.
No Intervalo: Haverá caldo verde e vinho do tareco. Entrega dos prémios.

2005/11/03

Os Cucos !


Estava para aqui sem fazer nada, quando ao ler um panfleto me lembrei dos cucos !
Fiz uma pesquisa na net e eis os resultados :

extraído de : Site Junior da Texto Editora
O cuco é uma ave muito difícil de ver nos bosques, mas o seu "cu-cu" reconhece-se bem. Não é?
É mais ou menos do tamanho de um pombo e tem as penas cinzentas. No peito é raiado de branco e tem uma cauda fininha.
Alimenta-se de insectos, lagartas e aranhas.
O cuco é uma ave migradora: vem de África, onde passa o Inverno. O Verão passa-o na Europa, chegando na Primavera. Mais ou menos em Abril já se ouve cantar.
Sabias que os ovos dos pais cucos são chocados por outras aves, muitas vezes mais pequenas?
Põem cerca de doze ovos, cada um deles num ninho escolhido de outro pássaro.
O cuco-fêmea põe o seu ovo quando o ninho está sem vigilância e atira fora um dos ovos que já lá estavam, que são parecidos com os dele.
Doze dias depois, antes dos outros ovos, nasce o cuco, sem penas e cego, mas que atira logo todos os outros ovos para fora do ninho.
Sabias que os seus pais adoptivos o alimentam até ele ser independente? Mesmo quando ele cresce e fica maior do que eles!
Depois, em Setembro, o jovem cuco migra para junto dos outros da sua espécie.
Mas não há problema, pois sabe o caminho mesmo sem ninguém lho ter ensinado!

extraído de : uma entrevista a Jaime Rego

Trata-se de um grupo de pessoas que cultivam a personalidade e se escondem atrás do nó de gravata, perfilando-se constantemente para assumir este ou aquele lugar. A esses eu chamo “os cucos”. Passo a explicar: Tipo de indivíduos que se oferecem para ocupar o lugar daqueles que fizeram alguma coisa de bom, de útil, e que enquanto a obra não se via não apetecia. De repente é apetecível e aparecem “os cucos”...Nunca fui cuco! Sempre fui convidado (nem sempre aceitei) sem me oferecer ou insinuar para nada nem lado nenhum!

extraído de : Blog aculturaeparasecomer (texto de Amália Cabrita *)

.....Contudo, na natureza nada se cria , nada se perde, tudo se transforma. A natureza está sempre a mudar e a mudança não se faz completamente ao acaso. Por exemplo, não há notícia de burros se terem transformado em cucos. Os cucos não são mamíferos como os burros e, ao contrário destes, não estão em extinção. Podem mesmo constituir um perigo sério, dada a sua especial aptidão para ocuparem os ninhos dos outros (na nossa linguagem mercantilizada, já não se diz “ninho” mas sim “nichos”). O que têm então de especial os cucos para ocuparem tantos nic(n)hos de mercado? Precisamente o que falta aos burros: incompetência para criarem os seus próprios, um talento grande para parecerem coisas diferentes do que são, e sobretudo, poder de voo. Mas, mais uma vez, a natureza faz bem as coisas. É verdade que o número excessivo de cucos se tornou um perigo para qualquer eco-sistema social. Por outro lado, essa capacidade de os cucos ganharem uma segunda natureza, artificial, de que se servem para conseguir os seus intentos, acabará por perdê-los. Hoje, a maior parte dos cucos são burros. E “burros” como adjectivo é o que de melhor nós podemos dizer dos cucos.

* Amália Cabrita fez a escola primária nas charnecas e barrocais do interior algarvio e licenciou-se em filosofia no Porto; pelo meio estudou no liceu de Faro.

A Bolota


Está a chegar a época da bolota (ou como nós dizemos cá no Alentejo "buleta"), e este ano apesar da seca, há muitas e boas ! Para quem não sabe, estou a falar daquelas que crescem nas Azinheiras e não nos Sobreiros (o Sobreiro é a arvore que dá cortiça, e nós chamamos ao seu fruto "alandia").
Quem ainda não provou não sabe o que está a perder. Para mim são melhores do que as castanhas que por aí vendem! Podem-se comer cruas, ou assadas, ou de qualquer outra maneira de que se goste. É preciso é ter alguma sorte para achar as que são doces, porque a maior parte das Azinheiras, tem muitas mas são amargas, daí o facto de muitas pessoas dizerem que não gostam de bolotas : tiveram azar, só apanharam das amargas.
Podem-se acompanhar com um bom vinho, ou serem saboreadas ao serão, junto á lareira.
Esperimentem !
E já agora deixem aqui sugestões de preparação das bolotas, para todos podermos saborear.

Já está a mais !


Os cartazes de propaganda eleitoral já deviam ter sido retirados. Já basta ter que levar com eles durante a campanha. Á atenção dos respectivos proprietários !